Estamos em ano eleitoral! Inúmeros cargos eletivos
estão em jogo: presidente, governadores, senadores, deputados federais e
estaduais. Em razão disto muitas promessas e discursos ao gosto dos eleitores
serão produzidos.
Para não cairmos no canto das sereias (ou algo
parecido, hehehe) é necessário que conheçamos como agiram os candidatos, ou os
grupos políticos que os mesmos representam, em votações de temas importantes. Não se deixe enganar pela demagogia, pela
hipocrisia!
Vejamos, por exemplo, como votaram candidatos e
partidos políticos em relação à PEC 241,
que congelou por 20 anos investimentos
em educação e assistência social.
OS POLÍTICOS CATARINENSES
Até o momento temos algumas candidaturas ao governo do Estado de Santa Catarina já definidas por convenção. Abaixo algumas delas, com representação atual na Câmara Federal e Senado:
PSD - Gelson Merísio (PSD), tendo João Paulo Kleinubing (ex-PSD, agora DEM) como vice e Esperidião Amin (PP) e Raimundo Colombo (PSD) concorrendo para as duas vagas ao Senado.
MDB - Mauro Mariani (MDB), tendo como vice Napoleão Bernardes (PSDB). As duas vagas para o Senado serão disputadas por Paulo Bauer (PSDB) e Jorginho Mello (PR)
Em relação ao posicionamento dos Deputados Federais catarinenses no legislativo federal, o resultado é desastroso. Dos 15 deputados catarinenses apenas quatro defenderam a educação.
PSD - Gelson Merísio (PSD), tendo João Paulo Kleinubing (ex-PSD, agora DEM) como vice e Esperidião Amin (PP) e Raimundo Colombo (PSD) concorrendo para as duas vagas ao Senado.
MDB - Mauro Mariani (MDB), tendo como vice Napoleão Bernardes (PSDB). As duas vagas para o Senado serão disputadas por Paulo Bauer (PSDB) e Jorginho Mello (PR)
PT - Décio Lima (PT), tendo o ex-prefeito de São Domingos, Alcimar de Oliveira, o Kiko (PT), como vice. Já as duas vagas para o Senado ficaram com Ideli Salvatti e Lédio Rosa.
Em relação ao posicionamento dos Deputados Federais catarinenses no legislativo federal, o resultado é desastroso. Dos 15 deputados catarinenses apenas quatro defenderam a educação.
CONTRA O DESMONTE DA EDUCAÇÃO PÚBLICA
PCdoB
- Angela Albino
PPS
- Carmen Zanotto
PT
- Décio Lima e Pedro Uczai
A FAVOR DO DESMONTE DA EDUCAÇÃO PÚBLICA
MDB
- Celso Maldaner, Edinho Bez, Mauro Mariani, Regério Peninha Mendonça, Ronaldo
Benedet, Valdir Colatto
PP
- Esperidião Amin
PR
- Jorginho Mello
PSD
- João Rodrigues
PSDB
- Geovania de Sá, Marco Tebaldi
No Senado a PEC 241 transformou-se na PEC 55. Veja como
votaram nossos senadores:
CONTRA O DESMONTE DA EDUCAÇÃO PÚBLICA
Dário Berger (MDB)
A FAVOR DO DESMONTE DA EDUCAÇÃO PÚBLICA
Dalírio Beber (PSDB),
Paulo Bauer (PSDB)
OS CANDIDATOS E PARTIDOS QUE DISPUTAM A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Votaram integralmente A FAVOR DO DESMONTE DA EDUCAÇÃO PÚBLICA, comprometendo o futuro da
educação pública no país, as bancadas dos seguintes partidos:
MDB
- candidato: Henrique Meireles
PSDB
- candidato: Geraldo Alckimin
PP - indicou Ana Amélia para vice de Alckmin
PPS - deverá apoiar Alckimin
PRB - deverá apoiar Alckimin
DEM - deverá apoiar Alckimin
SD - deverá apoiar Alckimin
PTN
(atualmente denominado de Podemos) – tem Álvaro Dias como candidato
PSC - deverá indicar Paulo Rabello de Castro para
vice na chapa de Álvaro Dias (Podemos)
PSL
– candidato: Jair Bolsonaro (lembrando que na época da votação
Bolsonaro estava filiado ao PSC e, como deputado, também votou favorável ao
congelamento dos investimentos em educação e assistência social)
Votaram pela OBSTRUÇÃO
E CONTRÁRIOS AO DESMONTE DA EDUCAÇÃO PÚBLICA:
PT
– candidato: Lula
PCdoB - Manuela D’Ávila, fechou apoio ao PT
Rede
- candidata: Marina Silva
PSol
- candidato: Guilherme Boulos
PDT
- candidato: Ciro Gomes (a obstrução só não foi completa
por conta do deputado Carlos Eduardo Cadoca-PE).
PR, Pros e PTB não fecharam integralmente com a
PEC, mas tiveram um ou dois votos contrários. As surpresas foram o PSB – que
vinha fazendo discurso de independência, mas votou majoritariamente pela
aprovação da PEC, com uma única exceção –, e o PTdoB, partido que foi contra o
impeachment da presidenta Dilma Rousseff e se diz oposição a Michel Temer, mas
que teve um dos seus pilares, o deputado Sílvio Costa (PE), votando pelo sim à
PEC.
Fontes:
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