Se o PAR (Plano de Ações Articuladas) tem o
objetivo mais global de diagnosticar e planejar a realidade educacional do
município, o PDE Escola, por intermédio do PDE Interativo, tem um objetivo mais
específico, ao auxiliar as unidades escolares a diagnosticarem e planejarem
suas respectivas gestões.
O PDE Escola é um programa de apoio à gestão
escolar, baseado no planejamento estratégico e participativo, destinado a
auxiliar as escolas públicas a melhorar a sua gestão. Para as escolas com
insuficiente evolução do IDEB o MEC repassa recursos financeiros visando apoiar
a execução de todo ou de parte do seu planejamento.
Com vistas a auxiliar neste planejamento o MEC
também criou o PDE Interativo, que é a plataforma utilizada pelo
PDE Escola, que permite a utilização da metodologia por todas as escolas
públicas, independentemente de receberem ou não recursos financeiros do MEC.
O município de Antônio Carlos realizou sua adesão
ao PDE Escola, tendo, atualmente, oito (8) unidades escolares cadastradas no
PDE Interativo (Núcleo Escolar Municipal Cônego Dr. Raulino Reitz, Núcleo
Escolar Municipal Prof.ª Verônica Guesser Pauli, Núcleo Escolar Municipal Padre
Alfredo Junkes, Núcleo Escolar Municipal Prof.ª Xênia Goedert Kremer, Escola
Municipal Dom Afonso Niehues, Escola Municipal Vila Doze, Centro de Educação
Infantil Municipal Coração de Jesus e Pré-Escola Rio Farias).
No último dia 31 de outubro a Secretaria Municipal de
Educação e Cultura, sob a coordenação da Diretora de Projetos e Articulação com
o MEC e Secretaria de Estado da Educação, Idinéia Carla Bioeu, ofereceu um
curso para as diretoras, professoras responsáveis e representantes das APPs das
escolas da rede pública municipal. O curso foi ministrado pela assessora
pedagógica da Undime/SC, Fátima Berretta Rosal. Além de esclarecer dúvidas e auxiliar
no preenchimento do programa do PDE Interativo, o curso também reforçou a
importância do programa para o planejamento
das escolas.
Embora seja uma ferramenta importantíssima para o
planejamento das escolas, o uso desta ferramenta ainda carece de
amadurecimento, principalmente no aspecto da participação coletiva da
comunidade escolar. Em muitas oportunidades se tem dificuldade de mobilizar a comunidade
para participar mais intensa e ativamente neste processo de planejamento
estratégico da escola e para a escola. Esta dificuldade talvez seja resultado de
uma longa trajetória de exclusão da população das decisões e planejamentos das
políticas públicas. A superação desta dificuldade é lenta, mas indispensável se
queremos que a educação avance rumo a uma educação com qualidade social. Além
disto, quanto maior o número de atores envolvidos neste planejamento da escola,
maior será também a corresponsabilidade dos mesmos na implantação, execução,
acompanhamento e avaliação do referido planejamento.
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