Na
noite de ontem, 25 de março, o Governo do Estado confirmou a primeira morte por
Covid-19 em Santa Catarina. “O paciente
era um homem de 86 anos, que deu entrada no Hospital Regional de São José no
dia 23 de março, conduzido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU). O quadro clínico inicial era de desconforto respiratório
associado à piora do estado de saúde geral”.
Segundo nota da
Prefeitura Municipal de Antônio Carlos, este senhor “residia, até o dia 17/03/2020, na cidade de Porto Belo. O idoso deu
entrada como residente na Casa de Repouso Recanto do Arvoredo, conhecida também
como Casa de Repouso Francisca Helena, localizada no município de Antônio
Carlos, no dia 18/03/2020, às 14:30, trazido por seu filho”. O mesmo teria
permanecido nesta casa de repouso até a última segunda, dia 23, quando “apresentou quadro de Hipotermia e
Hipertensão, sendo removido às 11:45 pelo SAMU e encaminhado ao Hospital
Regional de São José onde veio a falecer”.
Segundo relatório das Secretarias estaduais de Saúde o Brasil contabiliza, no final desta quinta (26), 2.915 infectados em todos os estados. Além de Santa Catarina, Goiás, Rio Grande do Sul e Amazonas também registram sua primeira morte. São Paulo lidera o ranking com 58 mortes. Em todo o Brasil já são 77 óbitos.
Diante
desta situação governadores de 24 Estados divulgaram nesta quinta, 26, carta em
que afirmam “que cuidar da vida das
pessoas e administrar a economia não são compromissos excludentes na luta
contra o coronavírus”, e que “continuarão
seguindo a ciência”, ou seja, manterão as medidas de isolamento social.
Esta
carta é resposta dos Governadores ao pronunciamento do presidente Bolsonaro
criticando as medidas adotadas por governadores e prefeitos em diferentes
regiões do país. Apesar do impasse, os gestores estaduais deixam claro na carta
que o momento exige parceria entre os entes federados e o Governo Federal,
solicitando à União a adoção de várias medidas para ajudar os Estados neste
momento de dificuldades como, por exemplo, a “suspensão, pelo período de 12 meses, do pagamento da dívida dos
Estados com a União e bancos estatais, a liberação emergencial e substancial de
recursos livres aos Estados e a redução da meta de superávit primário federal,
para evitar ameaça de contingenciamento”.
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